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Produção
#V913 - Episódio 13 |
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ESCRITO
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PRODUZIDO
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IMAGENS
DAS CENAS TRABALHO
ARTÍSTICO GRÁFICO-TÍTULO
DO EPISÓDIO |
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TRADUZIDO
POR
Até que um dia...
PRÓLOGO
FADE IN:
EXT. POÇO DA CIDADE - COMEÇO DA NOITE
Com a aparência um pouco desgrenhada, Gabrielle está parada diante do poço da cidade. Ele é uma coisa velha e caindo aos pedaços que parece bem próximo de dar seus últimos suspiros. Perto dela está um filhotinho de cachorro, dois gatinhos, quatro coelhinhos felpudos, e uma boneca de trapos. Do outro lado, está um garotinho loiro com um topete, sardas, e uma expressão muito travessa no rosto. Sua mãe está parada perto dele, torcendo as mãos.
MULHER Eu sinto muito quanto a isso, moça! Eu disse ao meu marido para não trazermos o pequeno Denisus aqui para a Fonte Trevi, mas ele me ouviu? Nããoo. Agora o malandrinho fica atirando tudo o que consegue pegar por aí.
Ela vira o rosto para a criança.
MULHER (continua) Mas hoje, jovenzinho, hoje você simplesmente foi longe demais.
O garoto vira seus olhos muito grandes e muito verdes para sua mãe.
DENISUS Me dicuulllpa, mami.
Um som suspeitosamente como o de uma tosse emerge da boca do poço. Gabrielle se inclina adiante, deslocando várias rochas enquanto faz isso. As rochas mergulham no buraco.
VOZ (off camera) Filho de uma bacante!
GABRIELLE Xena! Você está bem?!
Ela se inclina mais adiante. Mais rochas caem.
XENA (off camera) [censurado]
Só então, um saltitante e risonho bebêzinho, vestido em um cobertor esfarrapado e respingado de lama é empurrado para fora do poço. Gabrielle o agarra e o entrega à sua mãe. Ele continua a dar risadinhas.
MÃE pequeno garotinho! Oh, graças aos deuses você está salvo!
Então para Denisus.
MÃE (continua) E você nunca, nunca, nunca, nunca, NUNCA atire seu irmãozinho no poço novamente, está me ouvindo, jovenzinho?
DENISUS Eu plometo, mami.
O pequeno querubim tem seus dedos firmemente cruzados atrás das costas.
Duas mãos pretas de sujeira aparecem na beirada do poço, deslocando ainda mais rochas. A cabeça de Xena lentamente aparece. Ela parece um tanto desgastada. Seu cabelo e rosto estão liberalmente respingados de lama e outros grudes inidentificáveis, e seus olhos estão fumegando.
Gabrielle caminha adiante para ajudá-la a se libertar do poço. Xena lhe atira um olhar. Gabrielle prudentemente se afasta.
Murmurando vários xingamentos, Xena dolorosamente desprende seu corpo do poço. Assim que ambos os pés estão firmemente no chão, a última das rochas se desintegra e cai até embaixo, erguendo uma nuvem gigante de poeira e lama.
MÃE Oh, obrigada, moça! Obrigada a ambas vocês! Eu não sei o que teríamos feito se vocês não estivessem aqui! Eu simplesmente...
Enquanto a mãe continua a tagarelar, Denisus usa a tela de poeira para sorrateiramente voltar a ir na direção do poço, com algo redondo, grande e brilhante, na sua mão.
XENA (para Denisus) Grrrrr...
O chakram cai no chão e Denisus corre para casa, choramingando.
MÃE ...simplesmente não sei como lhes pagar pelo que vocês fizeram! Nós somos muito pobres e não temos qualquer dinheiro, mas...
GABRIELLE Está tudo bem, senhora. Nós simplesmente ficamos felizes por ter podido ajudar. Sério.
MÃE Esperem!
Sorrindo, ela alcança a cintura de sua saia e puxa para fora um saco muito pequeno.
MÃE (continua) Eu sei que isto não é muito, quer dizer, por tudo o que vocês fizeram por nós, mas, por favor, aceite-os. Eles foram recém colhidos esta manhã. Eles iriam ficar ótimos em uma sopa ou um cozido!
Gabrielle olha para Xena, depois rapidamente volta o olhar. Ela não conseguirá nenhuma ajuda daquela região. Finalmente, ela suspira e toma o saco, sorrindo em agradecimento. A mãe sorri de volta e se vira na direção de sua casa. O cachorrinho, os gatinhos e os coelhinhos a seguem.
Gabrielle olha novamente para Xena, que está ocupada tirando coisas do seu cabelo.
GABRIELLE Eu… uh… acho que agora nós deveríamos ir andando?
XENA Grrrrr...
GABRIELLE Tudo bem então!
CORTA PARA:
EXT. ACAMPAMENTO - NOITE
Frescamente banhada e vestida em um traje limpo de linho, Xena se senta em uma tora, limpando seu chakram. Gabrielle se ajoelha diante do fogo, mexendo um denso e cheiroso cozido. Lembrando-se do saco que a mulher lhe deu, ela o abre e sacode seu conteúdo para fora.
Três grandes objetos em forma de feijão pousam na palma de sua mão.
GABRIELLE Xena?
XENA Hum?
GABRIELLE Você poderia vir aqui por um minuto, por favor?
Erguendo-se de pé, Xena cruza o acampamento para ficar ao lado de Gabrielle.
XENA Feijões.
GABRIELLE E eles deveriam estar… brilhando tanto assim?
Estreitando os olhos, Xena olha mais perto, depois funga. Ela inclina a cabeça para trás rapidamente com os lábios curvados de desgosto.
GABRIELLE (continua) Eu... acho que estão se mexendo.
XENA Jogue-os fora.
GABRIELLE Boa idéia.
Sem pensar duas vezes, ela atira os feijões sobre os ombros. Eles aterrissam com um tinido na floresta além. Com um pequeno dar de ombros, Gabrielle volta a mexer seu cozido.
CORTA PARA:
EXT. ACAMPAMENTO - MANHÃ
Câmera fechada em Gabrielle, que está aconchegada embaixo das peles. Ela se contorce um pouco, depois dá risadinhas.
GABRIELLE Xena...
Mais contorcimentos. Mais risadinhas.
GABRIELLE (mais alto) Xena! Sabe, você podia simplesmente me pedir caso você queira...
Seus olhos estalam abertos, depois se alargam.
Uma muito grande, muito verde e muito viva... coisa estabeleceu residência a não mais que sete centímetros de seu nariz.
GABRIELLE Grah! Xena!!
Ela rola na direção de Xena. Ambas saltam de pé rapidamente, inteiramente armadas para batalhar contra o gigante pé-de-feijão que brotou em seu acampamento. Ambas mulheres olham lentamente para cima até seus pescoços estarem no ponto mais virado possível.
VOZ (off camera) Ajuuuuudddddeeeeemm- meeeeeeeeeee!!!!!
Xena e Gabrielle olham uma para a outra.
FADE OUT.
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FIM DO PRÓLOGO |
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